Mamoplastias

Dentro da estética são três os principais tipos: Mamoplastia de Aumento com implantes de silicone; Mastopexia com ou sem implantes de silicone e Mamoplastia Redutora.

A MAMOPLASTIA DE AUMENTO com implantes de silicone (próteses) está indicada para pacientes que desejam melhorar o formato das suas mamas ou simplesmente aumentá-las. Exige um certo grau de qualidade da pele, principalmente no quesito firmeza, pois mamas muito flácidas sofrerão queda além do esperado com o peso das próteses. Existem três tipos de cicatrizes, três locais por onde a pele é incisada para colocação do implante: no sulco mamário, ao redor da aréola ou na axila. Em 90% das vezes a minha escolha é o sulco mamário. Também existem diferentes maneiras de posicionar o implante no tórax da paciente e a escolha depende dos tecidos de cobertura que a paciente oferece, ficando a cobertura submuscular ou dual plane (plano duplo) geralmente reservada para pacientes muito magras, ou seja, com pouca cobertura de tecido para os implantes. Na minha opinião, a melhor maneira de se obter bons e duradouros resultados com este procedimento, é respeitar parâmetros individuais como qualidade da pele, formato da mama, estrutura do tórax, e escolha de tipos e tamanhos de implantes que conversam com estes parâmetros individuais, buscando a melhor versão das próprias mamas.

Já a MASTOPEXIA, envolve uma cirurgia mais complexa que a mamoplastia de aumento, com maior tempo cirúrgico envolvido e com maiores cicatrizes também. Indicada para mamas ptosadas (caídas), que apresentam maior grau de flacidez e pior qualidade de pele. Dependendo do volume mamário e do desejo da paciente, podemos ou não fazer uso de implantes de silicone para melhorar seu formato, porém aqui sempre está indicado retirar o excedente de pele e tecido mamário do polo inferior da mama e reposicionar a aréola mais superiormente, resultando necessariamente numa cicatriz peri-areolar e muitas vezes, uma segunda cicatriz verticalmente abaixo da aréola e terceira menor no sulco mamário, dependendo da técnica utilizada.

Por último, a MAMOPLASTIA REDUTORA, visa diminuir o volume mamário em pacientes com mamas muito volumosas. Em alguns casos, como nas gigantomastias, são consideradas cirurgias reparadoras, devido ao grande transtorno causado às pacientes. Consiste em reduzir e reposicionar as mamas mais superiormente, já que a ptose sempre acompanha o excesso de volume das mamas. Para isso, existem várias técnicas consagradas, algumas mais recentes sendo aperfeiçoamentos das mais antigas. A escolha da melhor técnica varia dependendo principalmente do quão grande é a mama, da posição do complexo aréolo-capilar ( mamilo), da densidade do tecido mamário e da idade da paciente. Aqui também teremos cicatrizes maiores, sempre peri-areolar, quase sempre vertical abaixo da aréola e geralmente no sulco mamário.